Bahia 1625. História sobre tela
Este documentário revela um enigma da história espanhola através de uma pintura.
400 anos depois do feito que estabeleceu a hegemonia hispano-portuguesa nas Américas, a descoberta casual de uma pintura revela o papel decisivo do almirante Don Fadrique de Toledo, defenestrado pelo Conde-Duque de Olivares após a batalha contra a Holanda, na Bahia, em 1625.
Em novembro terá sua estreia mundial no 51º Festival Ibero-americano de Huelva e sua estreia internacional em Salvador, Bahia. Na Espanha será lançado nos cinemas no dia 4 de dezembro.
Bahía 1625. Historia sobre tela é dirigido por Antonio Pérez Molero (La Flota de Indias) e foi filmado em Madrid, Cádiz, Salamanca, Amsterdã, Haia, Lisboa, Las Palmas e Salvador, onde esteve a princesa Leonor a bordo do J.S. Elcano, junto com uma réplica da pintura que doou à cidade. O original está atualmente exposto no Museu Naval de Madrid.
O documentário combina locações reais e entrevistas com especialistas com uma recriação animada da própria pintura. Nela, os detalhes da batalha capturados na tela ganham vida para nos ajudar a mergulhar na história que ali se conta.
É uma produção da Triple F Media, El Cuadrilátero Films, Talycual Producciones, Odessa Films, Sevenfor e Pandorga com o apoio da Fundação Museu Naval, da Universidade Carlos III de Madrid, da Fundação Cultural Hispano Brasileira, do Canary Islands Film, do Centro de Estudos Brasileiros, da Fundação Juan March, do Museu Marítimo Holandês, da SGS e da Macaronésia.
Após a exibição, às 20h40, contaremos com a presença do diretor do documentário, Antonio Pérez Molero e do produtor, Bernabé Rico, para um bate-papo com o público moderado por Ángela Ferreira, diretora executiva do Instituto Flávia Abubakir.
Sinopse: A conquista da cidade portuguesa de Salvador, Bahia (Brasil) pelos holandeses em 1624 põe em xeque a delicada união entre Portugal e Espanha, a segurança das suas possessões americanas e a capacidade da Monarquia Hispânica de manter a sua hegemonia mundial. Um ano depois, mais de 12 mil homens e 50 navios liderados pelo almirante Don Fadrique Álvarez de Toledo –a maior frota de guerra que até então havia atravessado o Atlântico– partiram rumo à reconquista. Essa expedição ficou conhecida como “la Jornada del Brasil”.