Dom Quixote visto pelos artistas brasileiros Portinari e Drummond
Abrindo a jornada de eventos comemorativos do 30º aniversário do Instituto Cervantes, bem como o Dia de Cervantes e o Dia do Livro, esta primeira atividade consiste na apresentação do livro de arte Dom Quixote visto pelos artistas brasileiros Portinari e Drummond, em uma edição com tradução ao espanhol dos poemas de Carlos Drummond de Andrade, pelo diretor do Instituto Cervantes do Rio de Janeiro, crítico literário e brasilianista Antonio Maura, e peças musicais de autoria do compositor Norberto Macedo, inclusas na obra através de QR Code e também disponíveis no site Música Brasilis e principais plataformas musicais.
Trata-se do projeto «Diálogo Cultural Brasil – Espanha», realizado pela Associação Céu de Capricórnio, Projeto Portinari, Instituto Cervantes do Rio de Janeiro e Museus Castro Maya, com a apresentação do Ministério do Turismo do Brasil. Enquadrado na Lei Federal de Incentivo à Cultura, o projeto, além desta publicação de um livro de arte, conta com duas exposições, um seminário internacional, conferências formativas e oficinas para estudantes da rede pública brasileira de ensino, adiados por motivo da pandemia. Com patrocínio das empresas Celeo Redes Brasil, Cobra Brasil e Cymi Brasil.
Sobre a história do livro:
No ano de 1956, a partir de uma encomenda do editor José Olympio, Candido Portinari cria desenhos a lápis de cor para «El Quijote», que se transformam automaticamente, após sua publicação em 1972 pela Fundação Raymundo Ottoni de Castro Maya, nas mais importantes ilustrações sobre a obra cervantina no país de Machado de Assis. Inspirado nos desenhos e em trechos quixotescos, une-se à obra aquele que está considerado um dos grandes poetas não somente do Brasil mas também da América Latina, Carlos Drummond de Andrade. Outra destacada homenagem foi realizada pelo violonista e compositor Norberto Macedo, através de peças musicais, em «Suite Dom Quixote».
Será um emocionante evento que celebra a união e diálogo entre culturas, reafirmando a importância da preservação, memória e difusão das artes e dos(as) artistas como verdadeiros patrimônios das sociedades no mundo todo.