Atividades culturais

Carmen, de Bizet

Carmen, de Bizet Instituto Cervantes Río de Janeiro

Na segunda metade do século XIX, muitos compositores, principalmente franceses, se encantaram pela música espanhola/hispana, sobretudo por seu colorido e ritmos enérgicos, como a sevillana e a habanera, recorrendo muitas vezes às castanholas e à pandeireta. Neste contexto surge uma personagem marcante, que como na maioria dos dramas no romantismo encaminha para um fim trágico: Carmen. A cigana Carmen representa atualmente um estereótipo do que chamaremos, a princípio, de cultura mística popular espanhola. Uma mulher extremamente sensual, vestida de vermelho, que seduz por sua beleza através da dança flamenca e ao som de suas castanholas. 


Em sua ópera Carmen, Bizet retrata a história desta cigana como uma mulher intensa e sedutora, que não deseja pertencer a homem algum e que, obstinadamente, luta para alcançar a sua liberdade de amar a quem quiser. Firme em seu propósito, ela prefere morrer a se submeter ao amor possessivo de Don José. Bizet estreou sua obra em 1875, mas a ópera não foi bem recebida pelo público e sua crítica foi péssima. Infelizmente, Bizet faleceu antes de ter reconhecimento por sua obra. Atualmente, Carmen é uma das óperas mais executadas no mundo. 

Com a mensagem e a força pulsantes da letra da obra Carmen, encerraremos a 3ª edição da série de conferências «O brasileiro entre os outros hispanos», coorganizada entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Instituto Cervantes do Rio de Janeiro, agradecendo sempre a participação especial de todos(as) os(as) especialistas convidados(as) e do querido público que nos acolheu em suas casas durante o ano de 2021.

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