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Yerma Atemporal no Festival Recife de Teatro Nacional

Yerma  Atemporal no Festival Recife de Teatro Nacional Simone Figueiredo

Nesta tragédia moderna de Federico García Lorca, traduzida e adaptada por Simone Figueiredo, o autor aborda a angustiante obsessão da protagonista em ser mãe, e questiona a velha moral social sobre o comportamento da mulher e a obrigação pautada pelo matrimônio, além do tabu social relacionado aos desejos e comportamentos femininos.


Com raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente nordestina, a encenação se modela na reflexão acerca do papel da mulher na sociedade contemporânea e é tecida por uma dramaturgia sonora desenvolvida através do canto, da percussão, do uso de sonoridades e metáforas, além de pesquisas e possibilidades do corpo físico que realçam as expressões não verbais com o objetivo de aproximar o universo lorquiano da linguagem popular nordestina em suas manifestações.

Além de Simone Figueiredo, a direção tem a assinatura do ator e encenador Paulo de Pontes, parceiro criativo e de produção. Oito atrizes e atores em cena revivem a trama, que gira em torno da aflição de uma protagonista em se tornar mãe, nos levando a refletir sobre velhos costumes que ainda perseguem a mulher contemporânea. A montagem traz ainda trilha sonora ao vivo, com três músicos em cena, com dramaturgia sonora e direção musical de Douglas Duan. A letra da música tema de Yerma é de Newton Moreno que fez um poema especialmente para o espetáculo.

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