Agustina Sario: a dança do claro da floresta
Marifé Santiago Bolaños e Agustina Sario falam sobre "Vanitas 1 - Quién te quita lo bailado". Com base na filosofia de María Zambrano de encontrar uma clareira na floresta que permita revelar a razão poética, Marifé Santiago propõe a Agustina Sario pensar que não se dança na floresta, mas que é a floresta, seu coração, que dança. Esta mudança de perspectiva ativa a integração das camadas do que é vivo, a dança gera um movimento que atravessa os corpos, nos alerta e nos incentiva a pensar em nós mesmos como integrados ao nosso ecossistema. A poetisa Marifé Santiago Bolaños é Doutora em Filosofia pela Universidade Complutense de Madri, professora titular de Estética e Teoria das Artes da Universidade Rey Juan Carlos (Madri), Patrona da Fundação María Zambrano, acadêmica correspondente da Real Academia de História e Arte de San Quirce. Entre 2004 e 2011, foi Diretora Geral do Departamento de Educação e Cultura da Presidência do Governo da Espanha. Ela é vice-presidente da Associação "Clássicas e Modernas para a Igualdade na Cultura" e pertence à Academia de Artes Cênicas de Espanha. Possui várias publicações sobre filosofia e processos criativos, uma dezena de livros de poesia, quatro novelas e uma peça de teatro. Ela é membro do Grupo de Pesquisa Complutense "Poéticas da Modernidade" e do Observatório URJC de Pesquisa e Inovação em Ciências das Artes Cênicas "Atlas de Interferências". Por seu trabalho como gestora cultural, recebeu a Comenda de Número da Ordem do Mérito Civil (Governo de Espanha) e a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (Governo de Portugal). Agustina Sario: coreógrafa, professora e intérprete. Assistente Coreográfica na Companhia Nacional de Dança Contemporânea - Ministério de Cultura da Nação Argentina. Licenciada em Psicologia, atualmente faz Doutorado em Artes na UNA (Universidade Nacional de Artes, Argentina). Pesquisadora do IAE (Instituto de Artes do Espetáculo) - Faculdade de Filosofia e Letras – UBA (Universidade de Buenos Aires). Atualmente expõe “Vanitas” em sala do Instituto Cervantes de São Paulo –Brasil.