Viridiana

Contra sua vontade e acatando ordens da madre superiora, Viridiana, uma jovem noviça perto de se converter em serva de Deus, abandona o convento para visitar o seu benfeitor e único parente vivo, seu tio Jaime. Alertado de que em breve a sua sobrinha se enclausurará definitivamente, seu Jaime, um viúvo fascinado pela semelhança entre a noviça e sua esposa falecida, decide seduzi-la. (Fragmento de Imanol Zumalde, em Antología crítica del cine español, 1906-1995, Madri, Cátedra/Filmoteca Española, 1977, p.511). Ganhador da Palma de Ouro de Cannes, um artigo publicado em L'Osservatore Romano, que o acusava de ser blasfemo e sacrílego, desencadeou na imediata destituição do Diretor Geral de Cinematografia e na proibição do filme. Só chegou a ser estreado na Espanha no ano de 1977.