A poesia necessária: Federico García Lorca, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade
Três visões de três grandes poetas do século XX: Drummond, Pessoa e Lorca. Estes três poetas não se conheceram pessoalmente. Eles foram como três faróis iluminando um momento controverso e difícil, mas tinham a clareza no olhar e vislumbraram um futuro mítico-poético de seu tempo e seus respectivos países: Brasil, Portugal e Espanha. Drummond era controverso e cotidiano, surreal e popular. Quando conheceu o trabalho de Lorca, ele já havia sido assassinado. E Fernando Pessoa, depois de se espalhar por seus heterônimos, também desapareceu. Ele era, de alguma forma, o herdeiro. Seguir o caminho desses três poetas é também acompanhar a encruzilhada da poesia que é, mais do que nunca, necessária.
O Instituto Cervantes apresenta uma mesa redonda na qual Claudio Murilo, Gilda Santos e Antonio Maura, nos guiarão através das poesias da tríade.
Cláudio Murilo Leal, poeta e professor, presidente da Academia Carioca de Letras. Ex-diretor do Colegio Mayor Universitario Casa do Brasil, em Madrid. Autor de Caderno de Proust, Prêmio de Poesia do Instituto Nacional do Livro.
Gilda Santos: Professora de Literatura Portuguesa da UFRJ (aposentada), Vice-Presidente do Real Gabinete Português de Leitura, à frente do Centro de Estudos e do Polo de Pesquisas Luso-Brasileiras. Organizadora de várias publicações e de inúmeros encontros científicos.
Antonio Maura é diretor do Instituto Cervantes no Rio de Janeiro. Entre 2005 e 2009 foi diretor da Cadeira de Estudos Brasileiros na Universidade Complutense de Madri. Membro correspondente da Academia Brasileira de Letras desde 2011.