A língua mãe
A Língua
Mãe, texto do premiado escritor espanhol Juan José Millás, parte de uma defesa da gramática e da ordem
alfabética para desembocar num questionamento sobre a própria existência e
os rumos do ser humano no caos do mundo contemporâneo. O texto é um convite bem-humorado à reflexão sobre as mudanças provocadas pelas crises da
comunicação e da sociedade capitalista nos novos
tempos, e de que forma estas mudanças contribuem para esvaziar, enganar,
banalizar conceitos e influenciar nossas vidas. A peça aponta a importância da palavra na manipulação que
leva à desinformação e à atual negligência para a qual a sociedade
caminha. Sobre: Monica
Biel – Atriz Cursou em Paris a École de Théâtre, Mime
e Mouvement Jacques Lecoq e a escola de Philippe Gaulier. Trabalhou
com diversos diretores e integrou a equipe do Centro de Demolição e Construção do Espetáculo,
sob a direção de Aderbal Freire-Filho, no qual atuou em vários espetáculos. Sob
a direção de Moacir Chaves, atuou em O
Caixeiro da Taverna, A
Resistível Ascensão de Arturo Ui, Viver!, Fausto, A Violência da Cidade, O Retorno ao Deserto, 2.500 por Hora, Imagina esse Palco que se Mexe e O Menino é Pai do Homem. Desde 1990
desenvolve, com a atriz Ana Barroso, um premiado trabalho dirigido ao público infantil. André Paes Leme – Diretor Doutor em Estudos Artísticos pela
Universidade de Lisboa e graduado em Artes Cênicas pela UNIRIO, onde leciona no
Departamento de Direção. Seus trabalhos obtiveram diversos prêmios e
indicações, entre eles, Shell, Cesgranrio, APTR
e APCA. Como encenador, já realizou dezenas de espetáculos, entre peças
de teatro, óperas e concertos musicais. Merecem destaque as encenações: Alcassino e Nicoleta, Hamelin, Forrobodó, Grande Othelo, Pequenos
trabalhos para velhos palhaços, A
hora e vez de Augusto Matraga, Engraçadinha,
Agosto, A hora da estrela e Viva o
Povo Brasileiro.
