Arquitetura e feminismo. A exposição vai para as ruas

Esta atividade leva as obras de Julia Galán, que integram a exposição "Arquitetura e feminismo. Sem começo nem fim", para as ruas, com o objetivo de destacar um espaço urbano problemático para as mulheres na cidade de Porto Alegre.

A intervenção festiva no Viaduto Jorge Alberto Mendes Ribeiro (viaduto de Carlos Gomes e Protásio Alves) visa integrar a exposição Arquitetura e feminismo: sem começo nem fim à cidade, pois os viadutos são espaços potencialmente repressivos para as mulheres e pessoas que se identificam com o gênero feminino devido à falta de elementos geradores de segurança como iluminação, acessibilidade e mobilidade. A intervenção próxima a esse viaduto torna explícita a urgência de um planejamento urbano sensível ao gênero.

Algumas obras da artista Julia Galán que fazem parte da exposição "Arquitetura e feminismo: sem começo nem fim" serão impressas e fixadas nas paredes do viaduto, com o objetivo de trazer as obras para o espaço público e promover a interação com os transeuntes, aproximando-os da questão. Ao mesmo tempo, será realizada uma intervenção festiva no espaço, organizada pelo coletivo de mulheres arquitetas Turba, com música e luzes de LED para imitar um clima de festa nos corredores escuros e hostis do viaduto. Dessa forma, transformaremos temporariamente o espaço em um local de convivência e experimentação de outros afetos em contato com esse ambiente.