Nenhum rio me protege de mim
Miguel Ángel Acosta Quiroga
A impossibilidade de representar uma realidade que não é a própria, sem cair na distância ou o desapego, conduzem a autora a uma fuga para trás em que reflecte sobre os fundamentos da identidade com o objetivo de encontrar as razões que a levam a olhar para longe, como se fosse uma condenação.
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Nenhum rio me protege de min toma como ponto de partida o misterioso roubo de um material filmado na República Centro-africana, dentro da floresta da bacia do Congo, como resposta aos conflitos surgidos no frágil e transubjectivo encontro com o não-eu: um encontro que somente pode ser praticado ou experimentado, pois se trata de virtualizar, deixa de existir.