Atividades culturais

Gregoria

Gregoria Mario Zamora

A mulher que protagoniza esta história pode parecer frágil, mas talvez estejamos diante de uma das últimas representantes de uma linhagem de mulheres poderosas que sustentaram as nossas comunidades durante séculos. Em contraste com o nosso mundo de consumo desenfreado, ela precisa de muito pouco para viver: um pedaço de terra, uma caixa onde expor a sua mercadoria e uma conversa amigável.

Celia Viada acompanha a sua protagonista, exemplo de austeridade e dignidade, na sua jornada e retrata-a com ternura e respeito, como demonstra o acertado resumo escondido nos agradecimentos com que termina a curta-metragem: «A todas as Gregorias que conseguem viver como querem». Nem mais, nem menos.

Sinopse: Gregoria tem as costas tortas, as mãos fortes e as unhas pretas. Vive inclinada para a terra e precisa de muito pouco: um pedaço de terra, algumas caixas de plástico recicladas e uma conversa íntima ao fim da tarde. [Fonte: Distribution with Glasses].

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