Atividades culturais

Conhecendo o tecido cultural afro na Espanha

Conhecendo o tecido cultural afro na Espanha Adriana Pagliaro

Quais transformações ocorreram na última década no movimento sociocultural africano e afrodescendente na Espanha (e suas relações com as políticas públicas)? Quais são os elementos que propiciaram essas mudanças? De onde viemos? Que pontos de coincidência podemos encontrar com as realidades afro-brasileiras? Estas serão as questões que nos permitirão nos aproximar do espaço vital onde tem se desenvolvido a rede associativa sociocultural de pessoas negras, africanas e afrodescendentes que vivem na Espanha e sua relação dialógica com outras diásporas afro.


Sobre Yeison García: 
Cali (1992). Afro-colombiano e afro-espanhol. Graduado em Ciências Políticas e Mestre em Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais: Inovações e Aplicações pela Universidade Complutense de Madrid (UCM). Ativista antirracista. Membro fundador da Associação Afrodescendente Universitária Kwanzaa da UCM (2014-2016). Assessor parlamentar de Rita Bosaho Gori, ex-deputada por Alicante. Membro e coordenador da Associação Conciencia Afro. Atualmente é o diretor do Centro Cultural Espaço Afro. Recebeu menção honrosa na categoria de Cultura nos Prêmios Nacionais de Juventude de 2022. Nomeado pela Embaixada da Colômbia na Espanha como um dos premiados na VII Edição do Prêmio «10 Colombianos» de 2022. No ano de 2016, publicou a plaquete poética Voces del impulso, editada pelo Centro de Estudos Pan-Africanos. E em 2021, lançou seu primeiro livro de poemas, Derecho de Admisión, editado por La Imprenta. Também participou do livro de Mar García, Inapropiables: conversaciones con artistas africanos y afrodescendientes (2018); na publicação coletiva Devuélvannos el oro: cosmovisiones perversas y acciones anticoloniales (2018) e no livro de Álvaro López Fernández, Ángela Martínez Fernández e Raul Molina Gil, Lecturas del Desierto. Antología y entrevistas sobre poesía actual en España. Poetas nacidxs a partir de 1982 (2018). Fez parte de várias propostas comunitárias, como a exposição coletiva «Todos os tons da raiva: Poéticas e políticas antirracistas», exibida em 2018 no Museu de Arte Contemporânea de Castela e Leão (MUSAC) e no Clube Literário Exiles. Alguns de seus poemas foram traduzidos para o francês e resenhados em meios como a revista Radio África, a seção de cultura do jornal El País Babelia, Wiriko e Africanidad.

Em 2020, junto com José Ariza, durante uma residência de pesquisa de Felipa Manuela, produziu o relatório intitulado La diversidad étnico racial en las instituciones culturales de la Comunidad de Madrid. Atualmente, é curador da exposição «La mirada descentrada. Arte y colonialismo en las colecciones Thyssen», que será inaugurada em 25 de junho de 2024 no Museu Nacional Thyssen-Bornemisza.

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